Somos muito parecidos
“Irmãos, se alguém for surpreendi-do em algum pecado, vocês, que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado. Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo.” Gálatas 6:1,2
Somos todos muito diferentes uns dos outros, porém, se olharmos por outro lado, somos também muito parecidos. Mas como pode ser isso? É simples: temos jeitos diferentes, temperamentos, pensamentos, formas de agir – tudo isso é muito distinto. Porém, nos tornamos parecidos porque todos nós erramos em alguma coisa. Ou seja, eu posso ser bom em determinada área da vida, ter domínio sobre certos aspectos, saber fazer bem e me controlar, entretanto, em outras coisas, posso ser muito ruim. Há áreas da minha vida que não consigo dominar, onde sou um verdadeiro fracasso. Isso me torna parecido com os outros. Se por um lado consigo, por outro não.
Então, fica uma pergunta para nossa reflexão: por que julgar o outro? Tenho esse direito? Sou suficientemente capaz de julgar, sendo eu falho em outras áreas? Pois é, somos muito parecidos mesmo. O grande problema é que pensamos que somos melhores do que os outros. Pura enganação! Não somos nada melhores, nem piores. Somos parecidos.
Então, como lidar com isso? A melhor forma é viver tentando ajudar e compreender o outro. O sentimento que devemos ter é de compaixão – sentir a dor do outro, olhar com mais carinho antes de julgar. Se fizermos assim, viveremos melhor.
Existem muitas coisas inseridas em nós. Viemos de uma família e dela trouxemos costumes, padrões de vida que nos foram ensinados, vitórias, decepções, traumas e tantas outras experiências. Carregamos elementos que foram nos construindo ao longo do tempo, moldando quem somos. Porém, agora, em Cristo, precisamos mudar nossa forma de pensar e agir. Não podemos mais viver como vivíamos, não podemos continuar com hábitos ruins que trouxemos. Precisamos buscar excelência e reconhecer que temos problemas, em vez de achar que somos perfeitos. Afinal, entender que não somos perfeitos nos ajuda a compreender o nosso próximo.
Quando eu entendo que tenho problemas e preciso resolvê-los, percebo que o meu próximo também tem. Isso me torna mais compreensivo, faz com que eu veja tudo com mais cuidado e viva melhor. Veja o que Paulo diz:
"Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão."
Devemos agir com mansidão, tendo sempre como objetivo a restauração. Isso exige cuidado, carinho e compaixão. Então, vem a segunda parte:
"Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado."
Até o próximo capítulo.
Claudio H. C. Duarte.
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