DEVOCIONAL: PERDÃO

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” I João 1.9

É necessário confessar. Muitas pessoas pecam deliberadamente e não confessam. É claro que Deus sabe todas as coisas, mas a confissão de pecados ajuda o pecador a ser restaurado. Quando confessamos, temos a oportunidade de refletir sobre o tamanho do mal que causamos e, através disso, mudar de atitude. Se formos sinceros de coração, Ele é fiel e justo para nos perdoar. A confissão precisa ser uma atitude pura, com arrependimento verdadeiro. Então, somos purificados e podemos prosseguir sem culpa. É necessário fazer isso todos os dias, sempre que pecamos. Não é bom acumular pecados para pedir perdão; o exercício da confissão deve ser constante e imediato, para que a cura venha o mais rápido possível. Também não deve ser proporcional ao tamanho do pecado. Precisamos considerar toda e qualquer ofensa a Deus e ao próximo. Que possamos confessar nossos pecados diretamente a Deus, pois só Ele pode nos perdoar.

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“Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus,” Efésios 1.7

A graça de Jesus é tão maravilhosa que nos liberta de todo pecado. Deus é rico em misericórdia. Quando aceitamos Cristo como Senhor e Salvador, entendemos o valor de Sua morte na cruz, nos libertamos da escravidão do pecado e encontramos uma nova vida. Agora que não somos mais escravos, nossa vida passa a ter um foco: obediência. Passamos a procurar, em tudo, obedecer a Deus. Isso não significa que deixamos de pecar – enquanto estivermos neste mundo, ainda falharemos. Porém, agora, cada vez que pecamos, sentimos profunda tristeza e nos arrependemos. Assim, encontramos liberdade em Cristo e podemos prosseguir em comunhão com Ele. O verdadeiro cristão se entristece cada vez que peca. O pecado deixa de ser uma prática em nossa vida e passa a ser uma exceção. Que possamos desfrutar dessas riquezas!

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O Senhor não nos castiga como merecemos, nem nos paga de acordo com os nossos pecados e maldades. Salmos 103.10

O Senhor é tão bom e misericordioso que não nos trata conforme merecemos. Se fosse assim, não suportaríamos o peso da Sua justiça. Ele é como um pai que se compadece de um filho. Isso acontece porque Ele lembra que somos formados do pó da terra e sabe que somos frágeis. Nossa vida é muito frágil. Precisamos ser gratos a Deus por isso e não usar essa verdade como desculpa para continuar em uma vida de pecado, mas sim fazer de tudo para agradar ao nosso Deus. Se nós O amamos, devemos viver para agradá-Lo. Ele não apenas nos perdoa, mas também nos dá a salvação. Não fica ressentido conosco; é paciente e cheio de amor. Adore a Deus e exalte o Seu nome neste dia, porque Ele tem sido bondoso contigo. Deus seja louvado!

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Porque eu lhes perdoarei a maldade e não me lembrarei mais dos seus pecados. Hebreus 8.12

Deus perdoa nossos pecados, mas Ele não é como um ser humano que perdoa e depois se lembra do que passou. Deus tem a capacidade de perdoar e escolher não lembrar mais. Isso significa que Ele nos liberta da nossa culpa. Tudo o que fizemos de errado no passado, seja o que for, se nos voltarmos para Deus com um coração arrependido, Ele nos perdoará. Quando Deus perdoa, Ele perdoa verdadeiramente. Não fica nos lembrando do que fizemos nem nos acusando de pecados passados. Ele oferece o perdão gratuitamente e sempre nos dá uma nova chance de viver com Ele. Deus nos perdoa com o propósito de restaurar nosso relacionamento com Ele, pois deseja estar perto de nós. O perdão de Deus nos possibilita deixar tudo para trás e viver uma nova vida ao Seu lado. Busque o perdão de Deus!

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Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. Isaías 53.5

Jesus sofreu e morreu por nós. Ele não tinha culpa nenhuma, nem precisava fazer isso. Poderia simplesmente ter acabado com toda a humanidade e resolvido o problema de uma vez. Seria muito mais fácil e não exigiria nenhum sacrifício. Porém, Ele nos amou a tal ponto de Se entregar por nós. Aceitou a humilhação, e o castigo que era para nós caiu sobre Ele. Mas esse castigo nos trouxe paz, e em Seu sofrimento fomos sarados. É difícil entender esse amor, mas Ele nos amou. O que fazer diante disso? Não temos como pagar esse preço ou retribuir – de fato, é impossível. Mas o que Ele requer de nós é apenas que O aceitemos e vivamos uma vida nova n'Ele, obedecendo e seguindo a Sua vontade, que é sempre o melhor para nós. Se Ele fez tudo isso por nós, é claro que cuidará das nossas vidas. Sejamos gratos pelo Seu sacrifício!

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“pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus.” Romanos 3:23-24

Não há ninguém que seja perfeito. Por esse motivo, não podemos alcançar o padrão da glória de Deus. Então, qual seria a nossa sentença? Certamente, a morte. Porém, Cristo Se apresentou como sacrifício pelo nosso pecado. O sangue derramado na cruz nos trouxe a possibilidade de salvação, mas, para isso, precisamos crer. Ele é o justificador de todo aquele que n'Ele crê. Isso acontece somente pela fé – nós cremos no perdão de Cristo e, assim, somos perdoados. Recebemos o perdão e obedecemos a Deus porque O amamos, e Ele nos garante uma nova vida. Vamos continuar pecando? Infelizmente, sim. Mas agora faremos de tudo para não pecar, pois o pecado já não é mais a nossa vontade. Quando pecamos, sentimos tristeza, mas logo somos perdoados – todos os dias, até que Ele venha.

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“Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados.” Atos 3.20

Só existe um caminho de volta para Deus: através do arrependimento. Porém, esse arrependimento precisa vir de um coração puro. Deus conhece o nosso coração e sabe tudo o que se passa dentro dele. O arrependimento precisa ser genuíno, sem falsidade. Seja qual for o pecado que cometemos, quando nos arrependemos de verdade, Deus cancela nossos pecados. Só assim teremos a oportunidade de viver uma nova vida com Ele. Sem o perdão dos pecados, não temos paz. Vivemos uma vida de incertezas e distantes de Deus. Mas quando somos perdoados, sentimos a vida mais leve, pois Deus está conosco e estamos bem perto d'Ele. Se há algo em nosso coração que nos condena, a melhor coisa a fazer é nos arrepender e suplicar o perdão de Deus. É isso que Ele deseja: perdoar pecados e se aproximar de nós. Não podemos perder mais tempo! Precisamos, diariamente, buscar a presença de Deus para vivermos uma vida espiritual mais plena.

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“Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte.” Romanos 8:1-2

Não existe mais nenhuma condenação para aqueles que vivem em Cristo. Quem vive em Cristo não vive mais para o mundo nem para si mesmo, mas trocou sua vida pela vida em Cristo. Agora, somos verdadeiramente livres, pois não somos mais escravos do pecado. O pecado já não nos domina, não fazemos mais a vontade dele, pois temos domínio próprio e buscamos fazer a vontade de Deus. Antes, o pecado nos controlava e éramos seus servos. Hoje, nossa nova vida está em Cristo e, por esse motivo, não há mais condenação. Nem mesmo a morte tem poder sobre nós. Um dia vamos morrer, é certo, mas um dia Jesus nos ressuscitará para recebermos a vida eterna. Amém! Ele nos libertou!

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“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.”  Lamentações 3:22-23

Ainda bem que as misericórdias do Senhor são novas a cada manhã! Esse é o motivo de não sermos consumidos, pois todos os dias pecamos. O Senhor é muito bom e deseja manter uma comunhão diária conosco, por isso, suas misericórdias se renovam e não têm fim. Sabemos que amanhã tudo recomeça. É maravilhoso saber que temos um Deus misericordioso, que, apesar de nossas falhas, não se esquece de nós e nos perdoa. Caso contrário, não haveria esperança para nós, e nosso destino seria a morte, pois não somos dignos de ser salvos. A salvação é totalmente pela graça, e as misericórdias do Senhor são a prova do seu amor por nós. Ele nos ama de verdade! Por isso, a cada manhã, precisamos agradecer por sua bondade em nossas vidas.

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“Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável. Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu Santo Espírito. Salmos 51:10-11”

O salmista faz sua oração ao Senhor suplicando por um coração puro, pois deseja estar mais perto de Deus e ter mais intimidade com Ele. Para isso, ele reconhece que precisa ser renovado, ter equilíbrio e viver de forma mais dedicada ao Senhor. Esse não é um pedido comum em uma oração, pois geralmente oramos pedindo saúde, provisão financeira ou soluções para problemas familiares. É mais difícil vermos pessoas pedindo perdão a Deus e um renovo na vida espiritual. Somos muito ligados às necessidades deste mundo, mas o salmista está focado em andar na presença de Deus. Por isso, ele pede um coração puro e um espírito estável. Além disso, ele suplica para que o Espírito Santo não seja retirado dele. Afinal, não podemos viver sem a presença de Deus, sem o perdão diário e sem a direção de Sua Palavra. Que possamos, assim como o salmista, buscar a Deus todos os dias por um renovo espiritual.

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Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12.2

A vontade de Deus é boa, porque o Senhor é bondoso para conosco; é perfeita, porque tudo o que Ele faz é perfeito e os Seus caminhos são melhores; e é agradável, porque sabemos que tudo o que Deus faz é para o nosso bem, e no final entendemos que Sua vontade nos traz paz e alegria. Precisamos andar de acordo com os Seus princípios e não conforme os padrões deste mundo. Nossa mente foi transformada, fomos perdoados e agora podemos experimentar os benefícios de andar na presença de Deus. Continuamos errando por causa da nossa natureza pecaminosa, porém, agora, todos os dias pedimos perdão a Deus e buscamos nos aperfeiçoar para minimizar nossos pecados. Temos a mente renovada por Ele transformada.

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Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas. Mateus 6:14-15

Jesus, certa vez, estava ensinando sobre a oração e falou que, se não perdoarmos, também não seremos perdoados. A falta de perdão impede que nossas orações sejam atendidas. Jesus nos perdoou, e nós também devemos perdoar. Queremos ser perdoados por Jesus, mas muitas vezes não queremos perdoar, e isso não é compatível com o evangelho. O perdão deve estar sempre presente em nossa vida, pois somos perdoados o tempo todo. Perdoar nos aproxima de Deus e do nosso próximo, além de nos proporcionar uma vida muito mais leve. É assim que devemos agir: sempre dispostos a perdoar, sem guardar mágoas no coração. Que possamos viver, dia após dia, praticando o perdão.

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Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?'' Jesus respondeu: 'Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete. Mateus 18:21-22

Pedro queria limitar o número de vezes que deveria perdoar. Ele pensava assim porque, na cultura judaica da época, alguns rabinos ensinavam que se deveria perdoar até três vezes. Porém, Jesus surpreende Pedro ao dizer que não era três, nem sete, mas setenta vezes sete. Na verdade, o que Jesus queria ensinar é que não devemos limitar o perdão, mas sim perdoar sempre. Sabemos que isso é muito difícil, mas também sabemos que quem nos capacita para isso é o Espírito Santo. Só Ele pode nos ajudar nessa tarefa desafiadora. Jesus nos perdoa o tempo todo, e é assim que Ele deseja que façamos com o nosso próximo, assim como Ele faz conosco diariamente.

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“Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? ’ Mateus 18:32-33

Tínhamos uma grande dívida, impagável. Afastamo-nos de Deus, e isso nos levaria à morte eterna. Porém, Jesus pagou esse alto preço com Seu sangue na cruz do Calvário e nos resgatou para a vida. Agora, temos a chance de viver eternamente com Cristo. Se essa grande dívida foi paga por nós, por que não podemos perdoar a pequena dívida que nosso próximo tem conosco? Foi exatamente isso que aconteceu na parábola que Jesus contou. Um servo tinha uma enorme dívida com seu senhor e, ao suplicar, recebeu compaixão e foi perdoado. No entanto, esse mesmo servo encontrou outro que lhe devia bem menos e, em vez de perdoá-lo, cobrou a dívida sem misericórdia. Precisamos refletir: será que não estamos nos recusando a perdoar pequenas falhas das pessoas contra nós? Se não perdoarmos, também não seremos perdoados por Deus. Lembre-se: sua dívida foi paga por Jesus.

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Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Lucas 6:27-28

Já ouvi muitos crentes falarem: “Tem que suportar, não tem jeito”, como se perdoar e amar fosse uma obrigação pesada. Porém, não deve ser assim. A ideia de suportar aqui significa aceitar as diferenças e imperfeições dos outros, ter paciência com as dificuldades e provações, além de procurar compreender o ponto de vista do outro. Se houver algo errado, alguma dificuldade entre irmãos, precisamos buscar o perdão. Lucas nos lembra que Jesus nos perdoou e nos compreendeu, e devemos agir da mesma forma. É importante ressaltar que esse convívio de compreensão gera um ambiente muito mais agradável entre os irmãos. As coisas se tornam mais fáceis de resolver e até mesmo de perdoar. Um bom convívio na comunidade cristã facilita muitas áreas da vida espiritual. Que possamos aprender a suportar uns aos outros com amor e paciência.

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José, porém, lhes disse: 'Não tenham medo. Estaria eu no lugar de Deus? Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos. Gênesis 50.19-21

José foi humilhado e, depois de muito tempo, ele foi exaltado por Deus. Chega um momento em que seus irmãos se encontram com ele. José era poderoso e poderia muito bem não perdoá-los ou retribuir o mal que lhe foi feito. Porém, José disse algo muito importante para nossa reflexão: “Estaria eu no lugar de Deus?”. José entendia muito bem quem ele era e também levou em consideração o perdão de Deus na vida dele. Ele entendeu que Deus tinha um plano que era maior do que tudo e que não salvaria somente a ele, mas também sua família, o Egito e outras nações. Por isso, mesmo tendo sofrido muito, José sabia que Deus esteve sempre no controle de tudo. Então ele perdoou. É claro que houve injustiça da parte dos irmãos, mas mesmo na injustiça Deus não deixou de cumprir suas promessas na vida do povo de Israel através de José. Que possamos ter o mesmo pensamento de José.

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“Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade.32 Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo.” Efésios 4:31-32

A falta de perdão faz muito mal para nós. Sem liberar o perdão, ficamos sujeitos a todos os sentimentos mencionados nestes versículos. É como se estivéssemos doentes, carregando um peso enorme que nos sufoca todos os dias. Viver assim é muito difícil. Porém, quando nos libertamos e perdoamos, nossa qualidade de vida melhora significativamente. Sentimentos bons surgem, e encontramos paz. Paulo recomenda em sua carta que devemos ser bondosos e compassivos uns para com os outros. As pessoas erram conosco, mas nós também erramos com os outros. Por isso, precisamos tomar muito cuidado com a falta de perdão, para que nossos corações não se tornem endurecidos e para que não vivamos mal-humorados. Tenha qualidade de vida: liberte-se pelo perdão.

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Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta. Mateus 5:23-24

O perdão é tão importante que afeta até mesmo o momento de ofertar. É necessário ofertar, mas é fundamental perdoar. Não adianta deixar uma oferta no altar se o nosso coração estiver em falta com algum irmão. Às vezes, pensamos que a oferta não está atrelada ao perdão, mas para Deus não funciona assim. Para Ele, tudo está no mesmo nível. É preciso fazer todas as coisas com um coração puro, arrependido e contrito. Por isso, devemos estar atentos a tudo o que fazemos diante de Deus, para que nossas ações sejam aceitas por Ele. Deus está observando tudo o que fazemos; nada está de fora ou dividido. Que possamos estar atentos a isso em todos os momentos.

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O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos. Provérbios 17:22

Você já viu pessoas que são extremamente alegres? Pessoas que não guardam rancor, mágoas, não se entristecem com facilidade e perdoam com facilidade? Pessoas assim vivem de bem com a vida, e é difícil aborrecê-las. Como o versículo diz, isso é um bom remédio para a nossa mente, mas também para o nosso corpo. Se estamos bem emocionalmente, nosso corpo também reage de forma positiva. Por outro lado, se nosso coração está entristecido e cheio de sentimentos ruins, isso pode afetar até mesmo a nossa saúde física. Então, como podemos viver melhor? Precisamos olhar a vida com mais leveza, não nos aborrecer com qualquer coisa, relevar mais as atitudes das pessoas, reclamar menos, agradecer mais e perdoar com mais frequência. Fazendo isso, nossa vida será muito melhor.

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Assim como o Oriente está longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de nós as nossas transgressões. Salmos 103:12

Deus nos ama e nos perdoa. Para nos mostrar a grandeza do seu perdão, Ele usa o exemplo da distância entre o oriente e o ocidente, para que tenhamos uma noção de como o Senhor afasta de nós os nossos pecados. Ele ama aqueles que o temem, aqueles que buscam o perdão diariamente, que sentem profundamente quando cometem um erro e correm apressadamente para Deus em busca do perdão. Quem ama a Deus não acumula pecados, não deixa para pedir perdão depois. Logo que erra, percebe e se entristece por ter pecado, busca o perdão e segue sua vida. Mas isso só funciona se for com um coração sincero, que ama de verdade e não quer entristecer a Deus. Que possamos buscar o perdão imediatamente ao pecarmos e ter uma vida de quebrantamento diário. Assim, o Senhor afastará de nós as nossas transgressões.

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Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus; que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando muitos. Hebreus 12:15

Precisamos cuidar do nosso coração e não permitir que nenhuma raiz de amargura brote. Devemos estar atentos aos detalhes da vida, pois tudo começa devagar. Uma raiz brota e leva muito tempo até se tornar uma planta e florescer. Por isso, precisamos tomar cuidado. Às vezes, não percebemos que a raiz já brotou. Ela ainda está pequena, quase imperceptível, mas vai crescendo até se tornar uma grande árvore. A Palavra nos orienta a não deixar isso acontecer, a sermos vigilantes e a cortar logo a raiz, para que não sejamos excluídos da graça de Deus. Nós mesmos podemos nos excluir da graça, então é essencial, todos os dias, olhar para o nosso jardim e verificar se não está brotando nenhuma raiz ruim. Se estiver, é melhor arrancá-la logo, pois depois será muito mais difícil.

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Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados. Lucas 6:37

Somos todos iguais e falhamos em diversas áreas da vida. Quando julgamos alguém, certamente há algo em nós que também pode ser julgado. Às vezes, por prepotência, acabamos julgando e condenando as pessoas sem ao menos conhecer a real situação. Julgamos muito pela aparência ou com base em nossos próprios princípios e costumes. Muitas vezes, confundimos costumes com a Palavra de Deus e nos colocamos no papel de juízes, quando, na verdade, nossa função é perdoar e estender a mão, auxiliando o perdido a se levantar. Que possamos ter mais cuidado em relação ao nosso próximo, para não cometer erros e fazer falsos julgamentos. Que tenhamos sabedoria para viver e perdoar mais.

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Ninguém, Senhor, disse ela. Declarou Jesus: Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado. João 8:11

Uma mulher foi pega em adultério. Uma condenação a esperava: o apedrejamento. Essa era a sentença de morte. Aos olhos de todos ali, ela merecia esse fim. Os acusadores jogaram a responsabilidade para Jesus, e, com uma única frase, Ele resolveu o problema: “Quem não tem pecado, atire a primeira pedra.” Todos olharam para si mesmos, reconheceram suas fragilidades e foram embora, um a um. Jesus também não a condenou. Ele lhe concedeu uma nova chance, mas deixou um conselho: “Vá e abandone sua vida de pecado.” Somos perdoados por Jesus, mas isso não significa que podemos continuar no pecado. Aquela mulher recebeu uma oportunidade única, mas será que teria outra chance? Se ela seguiu o conselho de Jesus, sua vida foi transformada; se não, não sabemos como sua história continuou. Todos nós fomos perdoados, mas precisamos abandonar a velha vida de pecado. Que possamos mudar nossas atitudes.

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Rasguem o coração, e não as vestes. Voltem-se para o Senhor, para o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor; arrepende-se, e não envia a desgraça. Joel 2:13

Rasgar as vestes era um sinal externo de profundo luto, arrependimento ou indignação. Era um costume comum entre os judeus quando passavam por grandes tristezas, tragédias ou queriam demonstrar remorso diante de Deus. Às vezes, essa prática era apenas de aparência, demonstrando um falso sentimento diante dos outros. Deus requer de nós algo mais profundo: rasgar o coração. Isso é algo interno, que ninguém vê. Essa atitude deve ser pura e sincera, pois o Senhor vê o que está dentro de nós. Ele deseja nos perdoar e é cheio de amor por nós, mas, para isso, não basta apenas rasgar o coração; é necessário também se voltar para Ele. O arrependimento não deve ficar apenas no momento; exige mudança de atitude. Se for verdadeiro dentro de nós, o Senhor nos perdoará e nos ajudará em nossa caminhada.

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Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao Senhor, e tu perdoaste a culpa do meu pecado. Salmos 32:5

O pecado só é perdoado mediante a confissão; é preciso reconhecer que erramos e não encobrir. Quando fazemos isso, o Senhor perdoa as nossas transgressões. Não é fácil admitir nossos erros, e também pode ser difícil confessar o que fizemos. No entanto, estamos diante de Deus, e Ele conhece tudo o que acontece conosco. Por isso, o melhor é confessar tudo a Ele de imediato. Se fizermos isso com sinceridade, seremos perdoados. O reconhecimento do pecado é uma demonstração de amor por Deus. Na vida, estamos sujeitos a falhas; todos nós erramos em alguma área. Porém, Deus está sempre disposto a nos perdoar quando nos arrependemos e pedimos perdão. Que possamos, de todo o coração, reconhecer nossos pecados e confessá-los.

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Portanto, meus irmãos, quero que saibam que mediante Jesus lhes é proclamado o perdão dos pecados. Por meio dele, todo aquele que crê é justificado de todas as coisas das quais não podiam ser justificados pela lei de Moisés. Atos 13:38,39

Através de Jesus, é proclamado o perdão dos pecados. A lei não tem poder para perdoar pecados; sua função é fundamental em nossas vidas para nos mostrar o que é pecado. Sem ela, não saberíamos o que agrada ou desagrada a Deus. Deus instituiu a lei para nos dar direção e nos conduzir a uma vida mais próxima d'Ele. Quando cremos em Jesus, somos justificados, pois entregamos nossa vida em Suas mãos. Só Ele pode fazer isso. Jesus veio para nos perdoar e salvar. Graças a Deus, temos esperança! Quando errarmos, seja qual for o erro, pequeno ou grande, precisamos nos achegar a Jesus imediatamente, pedindo perdão, e seremos restaurados para a glória d'Ele. Pois Ele já pagou o preço por nossos pecados, e nós cremos no poder da graça.

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“Tu és bondoso e perdoador, Senhor, rico em graça para com todos os que te invocam.” Salmos 86:5

Invocar é orar, mas não é estar constantemente conectado com Deus, sensível à Sua voz e atento à direção do Espírito Santo. Temos nossos momentos de oração e devocionais, e isso é muito importante. Mas precisamos ir mais fundo. Paulo nos ensina que devemos orar sem cessar. Isso não significa estar de joelhos o dia inteiro, mas sim ter um coração que permanece inclinado diante de Deus o tempo todo vigilante, sempre pedindo perdão a cada falha cometida. Essa prática nos aproxima de Deus e nos aperfeiçoa continuamente. Erramos muito, tanto em atitudes quanto em pensamentos, por isso não podemos passar um dia sequer sem pedir perdão. Isso precisa fazer parte da nossa vida diária. Devemos reconhecer que somos falhos, mas também compreender que, ao pedirmos perdão com sinceridade, Jesus nos perdoa imediatamente. No entanto, esse pedido de perdão deve vir de um coração verdadeiro e não ser apenas um ato religioso

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“Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados.” Colossenses 1:13,14

Nós estávamos em grande perigo, sob o domínio do império das trevas. Não tínhamos liberdade, estávamos perdidos em nossos pecados e, a cada dia, caminhávamos para a perdição total. Mas Ele nos resgatou e, não somente isso, também nos transportou do reino das trevas para o Reino do seu Filho amado. Ele nos trouxe redenção, perdoando nossos pecados. Hoje, somos verdadeiramente livres. Nosso Deus nos ama e faz de tudo por nós. Por isso, temos muitos motivos para agradecer; somos cidadãos do Reino de Deus. Não merecíamos, mas Ele nos deu uma nova chance. Fomos criados por Ele para vivermos sob a proteção e o amor que Ele tem para nos oferecer. Através de Jesus, voltamos e temos um futuro eterno com Ele. Que possamos agradecer hoje pelo perdão dos pecados e pela redenção em Cristo.

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No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Atos 17:30

À medida que conhecemos a Deus, tornamo-nos mais íntimos d'Ele, e isso nos distancia do pecado. No passado, quando errávamos, não sabíamos exatamente o que estávamos fazendo, nem tínhamos noção do quanto estávamos distantes de Deus. Agora que o conhecemos, é necessário nos arrepender. Não adianta pensar que podemos continuar vivendo da mesma forma que vivíamos antes, quando não tínhamos conhecimento de Cristo. Agora, já não há mais desculpas, pois sabemos como agradar a Deus. Precisamos nos arrepender a todo instante por cada palavra maldita, cada atitude errada, cada sentimento ruim em relação ao próximo. Para tudo isso, é necessário arrependimento. Somente assim podemos receber o perdão e continuar firmes na caminhada com Deus.

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“Quem perdoa uma ofensa mostra que tem amor, mas quem fica lembrando o assunto estraga a amizade.” Provérbios 17:9

Perdoar não é esquecer; somente Deus tem a capacidade de esquecer completamente. Deus disse que lança nossos pecados no mar do esquecimento. E nós, será que podemos esquecer? É difícil. No entanto, quem perdoa demonstra amor e evita ficar trazendo o passado à tona. Quando você já perdoou, aquilo perde a importância na sua vida. Às vezes, você ainda pode se lembrar, mas com o tempo, essas memórias vão se apagando e deixam de vir à mente com frequência. O perdão é como encerrar um assunto: ele não causa mais dor nem danos. Se ainda lembramos constantemente e falamos sobre isso, talvez o perdão ainda não tenha sido completo. Nesse caso, é necessário buscar a ajuda de Deus para remover isso do nosso coração. O perdão precisa ser verdadeiro, caso contrário, não é perdão. Não dá para perdoar pela metade. Agindo assim, a vida se torna muito mais leve.

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